El pasado 20 de Junio se publicó en el apartado dedicado a la Ciencia en el diario portugués Diário de Notícias, una pequeña reseña acerca del VII EJIP que tuvo lugar el pasado mes de mayo en la ciudad de Torres Vedras (Portugal). Este pequeño escrito comienza: " Teve lugar em Torres Vedras, de 7 a 10 de Maio, o "VII Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia" (EJIP), última edição de um projecto iniciado no país vizinho, os "Encuentros de Jóvenes Investigadores en Paleontologia". Es especialmente divertida la frase final autocomplaciente revindicativa: "e são já poucos os jornalistas que nos tratam por arqueólogos".
El artículo completo está en Diário de Notícias, pero dice así:
--Paleontologia rejuvenescida em Portugal
20 Junho 2009
Teve lugar em Torres Vedras, de 7 a 10 de Maio, o "VII Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia" (EJIP), última edição de um projecto iniciado no país vizinho, os "Encuentros de Jóvenes Investigadores en Paleontologia". Ao contrário dos congressos científicos, tradicionalmente participados por especialistas, onde se apresentam e discutem as contribuições mais recentes para o progresso do saber, estes encontros têm com objectivo primeiro aproximar os estudantes e os recém-licenciados aos problemas da investigação deste importante ramo da Geologia, nas suas várias vertentes.
Como afirmam os editores do respectivo livro de actas (PALEOLUSITANIA # 01), a adesão aos encontros anteriores tem registado progresso significativo, o que constitui um bom indicador da importância que o EJIP tem vindo a adquirir ao longo dos últimos anos.
Igualmente, estamos a assistir em Portugal, na última vintena de anos, a um aumento da importância da Paleontologia. Um dos motores responsáveis por este dinamismo foi e continua a ser a mediatização, entre nós, do fenómeno dinossáurio, expresso através dos seus ossos e pegadas, promovida pelo Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa. Com tal actuação, amplamente apoiada pelos media, cresceu o número de alunos nas licenciaturas das Ciências da Terra interessados na Paleontologia, bem como o número de projectos de investigação e doutoramentos nesta área. São hoje muitos os estudos publicados e comunicados em reuniões da especialidade, testemunhos de uma crescente revitalização deste sector do conhecimento científico. As trilobites gigantes de Canelas (Arouca), as bilobites do Geoparque Naturtejo, as pegadas de dinossáurios de Pego Longo (Carenque), de Vale de Meios (Santarém), da Serra d'Aire e as ossadas de diversas espécies destes animais desaparecidos descobertas em várias regiões do país, como a Batalha, Lourinhã, Pombal e Torres Vedras, têm vindo, com frequência, para a televisão e para as primeiras páginas dos jornais. As exposições sobre temas de Paleontologia chamam ao dito Museu centenas de milhar de visitantes e são já poucos os jornalistas que nos tratam por arqueólogos.
Consequência deste ressurgir: a decisão dos promotores do Encontro, até aqui reunido em Espanha, de o fazer em Portugal.
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En la imagen, parte de los asisitentes al EJIP durante la explicación de Nuno Pimentel acerca de la geología del yacimiento de Cambelas donde han sido excavados numerosos restos del terópodo Allosaurus.
El artículo completo está en Diário de Notícias, pero dice así:
--Paleontologia rejuvenescida em Portugal
20 Junho 2009
Teve lugar em Torres Vedras, de 7 a 10 de Maio, o "VII Encontro de Jovens Investigadores em Paleontologia" (EJIP), última edição de um projecto iniciado no país vizinho, os "Encuentros de Jóvenes Investigadores en Paleontologia". Ao contrário dos congressos científicos, tradicionalmente participados por especialistas, onde se apresentam e discutem as contribuições mais recentes para o progresso do saber, estes encontros têm com objectivo primeiro aproximar os estudantes e os recém-licenciados aos problemas da investigação deste importante ramo da Geologia, nas suas várias vertentes.
Como afirmam os editores do respectivo livro de actas (PALEOLUSITANIA # 01), a adesão aos encontros anteriores tem registado progresso significativo, o que constitui um bom indicador da importância que o EJIP tem vindo a adquirir ao longo dos últimos anos.
Igualmente, estamos a assistir em Portugal, na última vintena de anos, a um aumento da importância da Paleontologia. Um dos motores responsáveis por este dinamismo foi e continua a ser a mediatização, entre nós, do fenómeno dinossáurio, expresso através dos seus ossos e pegadas, promovida pelo Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa. Com tal actuação, amplamente apoiada pelos media, cresceu o número de alunos nas licenciaturas das Ciências da Terra interessados na Paleontologia, bem como o número de projectos de investigação e doutoramentos nesta área. São hoje muitos os estudos publicados e comunicados em reuniões da especialidade, testemunhos de uma crescente revitalização deste sector do conhecimento científico. As trilobites gigantes de Canelas (Arouca), as bilobites do Geoparque Naturtejo, as pegadas de dinossáurios de Pego Longo (Carenque), de Vale de Meios (Santarém), da Serra d'Aire e as ossadas de diversas espécies destes animais desaparecidos descobertas em várias regiões do país, como a Batalha, Lourinhã, Pombal e Torres Vedras, têm vindo, com frequência, para a televisão e para as primeiras páginas dos jornais. As exposições sobre temas de Paleontologia chamam ao dito Museu centenas de milhar de visitantes e são já poucos os jornalistas que nos tratam por arqueólogos.
Consequência deste ressurgir: a decisão dos promotores do Encontro, até aqui reunido em Espanha, de o fazer em Portugal.
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En la imagen, parte de los asisitentes al EJIP durante la explicación de Nuno Pimentel acerca de la geología del yacimiento de Cambelas donde han sido excavados numerosos restos del terópodo Allosaurus.
Paleontología y buen gusto por fín se dan la mano.
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