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Saurópodos portugueses del Jurásico Superior... vamos con ellos

Se ha presentado en el I Congresso de Jovens Investigadores em Geociências, Estremoz (1 a 4/10/2011) la primera aproximación al análisis de los saurópodos del Jurásico Superior portugués de Pedro Mocho, por ahora es una resumen histórico, pero por algo hay que empezar... Decorreu no dia 1,2,3 e 4 de Outubro de 2011 a primeira versão do Congresso Nacional de Jovens Investigadores em Geociências em Estremoz organizado pelo Centro de Ciência Viva de Estremoz e pela Universidade de Évora, contando ainda com a colaboração do GeoClube. A ALT-Sociedade de História Natural (Torres Vedras) em conjunto com investigadores da Universidad Autónoma de Madrid (UAM), Universidade Nacional de Educación a Distancia (UNED) e da Fundação Dinópolis (Teruel) apresentou neste congresso a seguinte comunicação: Mocho, P.; Ortega, F.; Royo-Torres, R.; Silva, B. (2011): Estado do conhecimento sobre os saurópodes do Jurássico Superior de Portugal. Livro de Actas do I Congresso Nacional de Jovens Investigadores em Geociências, Estremoz. 
Resumo: Iniciado no séc. XIX, o estudo dos saurópodes do Jurássico Superior português progrediu paulatinamente até ao final do século XX. Até então, a relação entre o registo fóssil português e o registo do Jurássico Superior da Formação de Morrison (E.U.A.) era consensual. Contudo, estudos recentes revelam que as formas existentes possuem carácter endémico, tendo sido formalizados três táxones: um diplodocídeo, Dinheirosaurus; um representante basal de Macronaria, Lourinhasaurus, e um Titanossauriforme, Lusotitan. O registo fóssil sugere ainda a presença de Turiasauria e um possível Camarasaurus. Futuros estudos filogenéticos são necessários para confirmar as propostas sistemáticas existentes e assim adicionar nova informação para a compreensão do complexo padrão paleobiogeográfico dos saurópodes do Jurássico Superior. 
Abstract: The study of the Portuguese Upper Jurassic sauropods began in the 19th century and progressed slowly until the end of the 20th century. Until that time, Portuguese sauropods were related to North American forms (e.g. Apatosaurus and Brachiosaurus). However, recent works have been shown a more endemic status for sauropod fossil record of the Portuguese Upper Jurassic. In last 15 years three new taxa have been formalized: a diplodocid, Dinheirosaurus; a basal macronarian, Lourinhasaurus; and a titanosauriform, Lusotitan. The fossil record also suggests the presence of eusauropods (Turiasauria) and a possible Camarasaurus. Future phylogenetic analyses are needed to properly understand the paleobiogeography of Portuguese Upper Jurassic sauropods.
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Despedida para verão no litoral Português / Adiós al verano en la costa portuguesa

Godzillin posa rodeado de un grupo de admiradores en los acantilados de Torres Vedras.

Durante el pasado mes de septiembre, varios miembros de la ALT-SHN, estudiantes de Geología de la Universidade de Lisboa e investigadores del Grupo de Biología Evolutiva de la UNED llevaron a cabo una campaña de prospección y excavación en Torres Vedras. Esta zona es muy rica en yacimientos del Jurásico Superior, con una gran diversidad de fósiles de dinosaurios, tortugas, cocodrilos y peces. Los objetivos eran varios: la excavación de un yacimiento en Cambelas que ya fue intervenido en 2003, la prospección de algunas zonas de la costa portuguesa en busca de nuevos restos y la referenciación de yacimientos conocidos.

Son tan fuertes mis pisadas, elegantes y estudiadas. 
Yo soy solo un terópodo, pero entraré en tu lodo, pisando fuerte, pisando fuerte.

Aquí dejo la nota de prensa que ha distribuido la ALT-SHN:

A ALT-Sociedade de História Natural levou a cabo, de 10 a 30 de Setembro, mais uma Campanha Paleontológica. Este ano, os investigadores desta instituição científica de Torres Vedras procederam a mais uma escavação de um dinossauro, desta vez em Cambelas. Esta jazida ofereceu restos de um grande dinossauro saurópode (vértebras, fémur) na campanha de 2003, a par de ossos pertencentes a outros dinossauros de menor porte.

As características da camada onde se inserem os ossos sugerem uma deposição secundária dos mesmos, ou seja, que os restos destes animais, após enterrados num leito de um rio, terão de novo sido remobilizados, talvez por um episódio de grande energia hídrica (como uma grande cheia), que então removeu esses mesmos materiais e os terão colocado noutra zona. O novo sector intervencionado permitiu definir os limites e extensão da camada, tendo-se encontrado elementos pertencentes a crocodilos, peixes, dinossauros (herbívoros e carnívoros) e tartarugas.

Mas as actividades de campo não se restringiram apenas a escavações. Foram ainda realizados trabalhos de prospecção paleontológica, os quais resultaram na descoberta de três novas jazidas com dinossauros, trilhos com pegadas destes últimos animais e outros compostos exclusivamente por pegadas de tartarugas e répteis voadores. Esta ultima descoberta causou sensação à equipa de investigadores, pois a sua extensão é enorme e é potencialmente adequada a uma musealização in situ.

Neste âmbito foram ainda registadas várias jazidas contendo espécimes pertencentes à famosa tartaruga fóssil de Torres Vedras, Selenemys lusitanica. A equipa procedeu ainda à monitorização e minimização de impactes de muitas jazidas do concelho de Torres Vedras, com acesso difícil e cuja escavação é impossível, de forma a ir registando novos vestígios expostos pela erosão das arribas e tentar exumar o máximo de elementos possíveis, de forma que não se percam estes importantes achados e se recupere o máximo de informação científica.

A grande inovação deste ano foi, contudo, o inicio da utilização de imagens 3D para registo. Existem centenas de jazidas registadas no Sistema de Informação Geográfico Aplicado à Paleontologia, desenvolvido pelo Departamento de Informação Geográfica da ALT-SHN, desde trilhos de pegadas a grandes blocos contendo ossos de dinossauros, que em muitos casos estão na linha de influência das marés ou que pela sua localização no fundo das arribas do Concelho são praticamente impossíveis de remover. Para que não se perca essa informação, procedeu-se ao seu registo tridimensional, para efeitos de preservação dessas ocorrências, estudo científico em laboratório e aplicação em futuros processos museográficos.

A aplicação destas novas tecnologias mostrou-se muito eficaz, estando previstas parcerias no sentido de explorar ao máximo a sua aplicabilidade no património paleontológico de Torres Vedras. Para além dos membros da ALT-SHN, participaram estudantes de geologia da Universidade de Lisboa e investigadores do Grupo de Biologia Evolutiva da UNED (Madrid, Espanha). Os trabalhos foram apoiados pela Câmara Municipal de Torres Vedras, Junta de Freguesia de São Pedro da Cadeira e ainda pela empresa Ângelo Custódio Rodrigues, S.A.


Aunque parezca que está tomando coordenadas en el GPS, está jugando al Donkey Kong de la Game Boy

Para leer algo más, se puede visitar Tinta Fresca o el blog de la ALT-SHN.